Foi lançado na semana passada (13) o livro de Elóy Simões intitulado "Bordões, slogans e conceitos." É uma coletânea com milhares de frases, muitas delas célebres, inesquecíveis e obrigatórias a qualquer estudante de Publicidade ou Marketing.
O livro é uma ótima referência não só para colecionadores, mas para quem busca inspiração, em tempos de tantos mais do mesmo. Logo em suas primeiras páginas, o autor nos alerta para novas práticas ao falar sobre conceito e slogan:
“Na época do slogan, o publicitário criava a campanha e depois escolhia uma frase para colocar em todos os anúncios do produto. Esse slogan nascia de um raciocínio criativo. Hoje eu defendo a ideia que essa forma de criação deve ser substituída pelo conceito, ou seja, uma frase forte que o publicitário escolhe para seu anúncio, a partir das características do próprio produto-objeto da campanha”.
Não é de hoje que ouço dizer que o termo "slogan" seria substituído por "conceito". Meses atrás, durante um curso de atualização em redação, Paulo André Bione, Coordenador da Miami Ad School/ESPM levantou essa discussão acerca do termo.
As empresas mais antenadas ao mercado e à fidelização de seu público têm procurado trabalhar o posicionamento de maneira mais abrangente para, assim, construir uma imagem sólida e positiva diante de seus consumidores.
Esse trabalho de branding tem sua origem no conceito, que é a identidade —ou, se preferirem— a alma da empresa. Suas crenças, políticas e posturas diante de seu público e do mundo precisam comunicar entre si, numa mesma linguagem. Só assim o consumidor passa a perceber e personificar uma marca, reconhecer-se nela e, por fim, tornar-se um fiel usuário.
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